Septicemia and Cardiovascular Infections in Horses

Immune-mediated Equine Vasculopathies

Immune-mediated vasculopathies occur secondary to infection or another noninfectious stimulus. Potential triggers include heterologous antigens including viruses, injected proteins and drugs; or auto-antigens including immunoglobulins or other endogenous proteins. Although these conditions are rare in horses, immune-mediated vasculopathies can cause considerable morbidity, with variable clinical signs depending on severity and organ system affected. Examples include purpura hemorrhagica, systemic lupus erythematosus, drug-induced vasculitis, paraneoplastic vasculitis, and idiopathic immune-mediated vasculitis. Diagnosis is presumptive or based on histopathology of skin biopsies if cutaneous signs are present. Treatment relies on removing the inciting cause, immunosuppression, and supportive care.

Pericardial Disease, Myocardial Disease, and Great Vessel Abnormalities in Horses

Pericardial, myocardial, and great vessel diseases are relatively rare in horses. The clinical signs are often nonspecific and vague, or related to the underlying cause. Physical examination usually reveals tachycardia, fever, venous distension or jugular pulsation, a weak or bounding arterial pulse, ventral edema, and abnormal cardiac auscultation such as arrhythmia, murmur, or muffled heart sounds. The prognosis depends on the underlying cause and the disease progression, and ranges from full recovery to poor prognosis for survival. This article focuses on the etiology, diagnosis, prognosis, and treatment of pericarditis, pericardial mass lesions, myocarditis, cardiomyopathy, and great vessel aneurysm or rupture.

Resolution of sustained narrow complex ventricular tachycardia and tachycardia-induced cardiomyopathy in a Quarter Horse following quinidine therapy

Sustained narrow-QRS tachycardia of three months duration and left ventricular systolic dysfunction were identified in a fifteen-year-old Quarter Horse. No underlying cause for the tachyarrhythmia was found and no predisposing structural cardiac lesions were evident by echocardiography. Intravenous diltiazem and lidocaine were administered without achieving successful conversion of the arrhythmia. Oral quinidine therapy converted the tachyarrhythmia to sinus rhythm. Ventricular systolic dysfunction and chamber dilatation subsequently resolved. As with other species, echocardiographic features of dilated cardiomyopathy can be tachycardia-induced and may resolve following successful control of heart rate and rhythm.

Aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos da tromboflebite jugular experimental em equinos

A tromboflebite jugular ocorre frequentemente em equinos, decorrendo geralmente de processos mórbidos associados à iatrogenia, podendo levar a perda de função, edema cefálico, diminuição do desempenho atlético e ainda causar o óbito. Esta enfermidade nos equinos apesar de frequente é pouco conhecida quanto à sua evolução e tratamentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da tromboflebite jugular experimental em equinos, quanto às alterações clínicas e estruturais envolvidas na enfermidade, observando-se os aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos no contexto do trombo e do vaso, quanto à possibilidade de recanalização do trombo produzido e da vascularização compensatória. A tromboflebite da veia jugular foi induzida, unilateralmente, em 05 equinos nos quais previamente à indução da tromboflebite e diariamente após foram observadas manifestações clínicas e realizados exames ultra-sonográficos. Venografias foram feitas nos momentos pré-indução, na indução e a cada seis dias após a indução da tromboflebite, verificando-se a recanalização do trombo oclusivo e a presença de vasos na drenagem sanguínea compensatória. Observou-se a ocorrência de edema moderado das regiões parotídea, massetérica e supra-orbitária e discreto edema submandibular que reduziram até o 6º dia, permanecendo apenas discreto aumento parotídeo. O ingurgitamento da jugular cranial a região da indução permaneceu durante todo o período de avaliação. A porção caudal à tromboflebite mostrou ingurgitamento frente ao garrote na entrada do tórax desde o primeiro dia após a indução. Os exames ultra-sonográficos mostraram formação de trombo oclusivo total durante todo o período de observação em 3 animais e o restabelecimento parcial do fluxo na jugular em 2 animais e a presença de vasos colaterais conduzindo o sangue da porção cranial para a porção caudal à obstrução. As venografias revelaram fluxo sanguíneo "linear" normal no momento pré-operatório, constatando nos momentos pós-operatórios a presença oclusiva do trombo, com o contraste preenchendo os vasos tributários compensatórios direcionados à porção caudal à oclusão da veia ou ainda estagnado cranialmente ao trombo. Conclui-se que a trombose oclusiva na tromboflebite jugular experimental e unilateral sofre recanalização e compensação vascular por vasos tributários de drenagem, com redução gradativa dos sinais decorrentes da estase sanguínea de retorno, especificamente as regiões cefálicas com edema. Estudos envolvendo a tromboflebite jugular nos equinos devem evoluir nos aspectos experimental e clínico.