Assessment of Preoperative Anxiety in Cardiac Surgery Patients Lacking a History of Anxiety: Contributing Factors and Postoperative Morbidity

Incidence and features of preoperative anxiety in patients undergoing elective non-cardiac surgery

The study was conducted at the Centre of Anaesthesiology, Intensive Care and Pain Management of Vilnius University Hospital Santaros Klinikos.

Background

Due to its implications on postoperative outcomes and patient satisfaction, anxiety evaluation should be incorporated in the preoperative assessment of the patients.

Materials and methods

A series of consecutive patients undergoing elective surgery were included in the study. Preoperative anxiety was evaluated using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), the Amsterdam Preoperative Anxiety and Information Scale (APAIS), and the Visual Analogue (Face) Scale (VAFS). Qualitative and quantitative analyses were used to describe features of anxiety.

Results

149 patients were included in the study, of whom 40.9% were scheduled for low, 47.7% for intermediate, and 11.4% for high-risk procedures. Based on HADS, 19 patients (12.6%) were positive for anxiety. VAFS revealed that 10.3% of patients experience medium/high intensity of anxiety. Patients were mostly concerned about the success (29.3%) and complications (11.4%) of the surgery APAIS score analysis revealed significantly higher anxiety (p < 0.01) and a need of information (p < 0.01) about surgery compared to anaesthesia. In contrast to age, education, or previous surgery, anxiety was associated with female sex (p < 0.01), surgical risk (p = 0.02), and subjective health evaluation (p < 0.01).Patients tended to choose a conversation with the doctor (45.6%) or a relative (44.8%) as a measure to relieve anxiety, and 18.4% would choose medication. Praying, music therapy, massage, or even sexual intercourse were among the measures suggested by patients.

Conclusions

A significant part of patients experience anxiety before surgery, predominantly about the success of the surgery. According to the patients, conversation is the best option to reduce anxiety.

Ansiedade e desfechos clínicos em pacientes coronariopatas submetidos ao cateterismo não programado

Resumo Objetivos Descrever o nível de ansiedade traço e estado em pacientes com síndrome coronariana aguda submetidos a cateterismo não programado; verificar a influência da ansiedade traço na ansiedade estado antes e após o cateterismo e verificar se a ansiedade (traço e estado) é preditiva da ocorrência de arritmias não fatais, da gravidade dos pacientes medida pela classificação Killip e pelo índice de comorbidade de Charlson, e do tempo de permanência hospitalar. Métodos Estudo observacional, correlacional e longitudinal, no qual foram avaliados participantes com síndrome coronariana aguda aguardando cateterismo cardíaco não programado. No encontro inicial (Ti) foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, aplicados inventários de ansiedade traço e estado (IDATE) e de depressão de Beck. No encontro final (Tf), aplicou-se o IDATE-estado. Os participantes foram acompanhados até alta hospitalar ou óbito quanto a ocorrência de arritmias não fatais e tempo de permanência hospitalar. Resultados Foram incluídos 100 participantes (62,2±11,4 anos; 61% do sexo masculino). O escore do IDATE-traço foi 42,2±10,4 e influenciou o escore do IDATE-estado em Ti e Tf (p<0,005). O IDATE-estado diminuiu significativamente de Ti para Tf (40,2±10,4 vs 37,2±11,2, respectivamente, p=0,002). Não se observou associação do IDATE-traço ou do IDATE-estado com os índices de gravidade, tempo de permanência hospitalar ou ocorrência de arritmias. Entretanto, o escore de depressão aumentou 9,5% a chance de ocorrência de arritmias (OR=1,009; IC95%=0,913-1,115). Conclusão O nível de ansiedade reduziu de forma significativa após a realização do cateterismo, e não foi um preditor de desfechos clínicos em curto prazo.