Differences in hemostasis among sclerosing agents in endoscopic injection sclerotherapy

Efeitos do oleato de etanolamina na parede venosa, de cães

OBJETIVO: Avaliar a resposta biológica que o oleato de etanolamina possa desencadear na parede de veias superficiais normais de cães. MÉTODOS: Utilizados 39 cães, sem raça definida, adultos, machos, com peso variando entre 10 a 18 kg, distribuídos de modo aleatório em três grupos: grupo 1, avaliados após 7 dias, grupo 2, 14 dias e grupo 3, 21 dias. O procedimento foi realizado em duas fases. A primeira constou da injeção de 2 ml do oleato de monoetanolamina a 5%, por punção única na veia cefálica do membro torácico do cão. A segunda, realizada 7, 14 e 21 dias após, constou da retirada da peça operatória, tendo sido executada em três tempos diferentes, conforme o grupo a que pertencia o animal. As veias contralaterais foram extraídas como controle. Para estudo histológico utilizaram-se os métodos de hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. RESULTADOS: A trombose venosa e a organização do trombo ocorreram em todos animais estudados. A recanalização do trombo não foi observada de modo estatisticamente significante, até 21 dias de exame. Encontrou-se lesão de túnica média, que não foi acompanhada de correspondente processo inflamatório. Na túnica adventícia este processo foi visto nos três períodos de tempo estudados. Depósitos de hemossiderina em fagócitos ocorreram aos 14 e 21 dias de experimento. Extravasamento de esclerosante foi observado somente na primeira semana de estudo. Material hialino fibrinóide foi encontrado aos 21 dias de experimento. CONCLUSÕES: O oleato de etanolamina em contato com a parede interna da veia superficial produziu trombose venosa, a qual se organizou em todos os casos, não se observando sua recanalização durante o tempo deste ensaio. Houve lesão da túnica média venosa em todos animais estudados, sem que houvesse processo inflamatório reativo nesse local. Na túnica adventícia venosa surgiu processo inflamatório, além de sinais de extravasamento do esclerosante, da presença de hemossiderina e de material hialino externos à veia.

Is endoscopic paravascular injection of sclerosing agents reasonable in the control of GI bleeding?

BACKGROUND

The pharmacologic response and microvascular effects associated with the endoscopic injection of sclerosing agents around vessels (paravascular injection) to stop bleeding from the digestive tract remain to be clarified.

METHODS

Using in vivo microscopy, we directly visualized submucosal microvessels of the rat stomach and intestine. We studied differences among sclerosing agents in thrombus formation and vascular diameter change that occur through a pharmacologic response and/or local compression after topical application or paravascular injection of the agents.

RESULTS

Except for absolute ethanol, topical application of the agents did not cause constriction or thrombi in either arterioles or venules. Polidocanol topical application and paravascular injection significantly dilated arterioles. Injecting ethanolamine oleate near venules constricted them the longest and most effectively, but vasoconstriction in arterioles was transient. Injecting absolute ethanol formed long-lasting thrombi and caused vasoconstriction in venules, but arteriole thrombi persisted no more than 3 minutes. The vascular response to thrombin did not significantly differ from that to physiologic saline.

CONCLUSION

The paravascular injection of ethanolamine oleate, because of its long-lasting vasoconstriction, or of absolute ethanol, because of its thrombogenic effect, is a valid therapeutic approach to treating venous bleeding. The efficacy of paravascular injection of sclerosing agents for treating acute arterial bleeding, however, is not supported in this experimental model.