Effect of treatment on growth in congenital adrenal hyperplasia

Biomarkers in congenital adrenal hyperplasia

Monitoring of hormone replacement therapy represents a major challenge in the management of congenital adrenal hyperplasia (CAH). In the absence of clear guidance and standardised monitoring strategies, there is no consensus among clinicians regarding the relevance of various biochemical markers used in practice, leading to wide variability in their application and interpretation. In this review, we summarise the published evidence on biochemical monitoring of CAH. We discuss temporal variations of the most commonly measured biomarkers throughout the day, the interrelationship between different biomarkers, as well as their relationship with different glucocorticoid and mineralocorticoid treatment regimens and clinical outcomes. Our review highlights significant heterogeneity across studies in both aims and methodology. However, we identified key messages for the management of patients with CAH. The approach to hormone replacement therapy should be individualised, based on the individual hormonal profile throughout the day in relation to medication. There are limitations to using 17-hydroxyprogesterone, androstenedione and testosterone, and the role of additional biomarkers such 11-oxygenated androgens which are more disease specific should be further established. Noninvasive monitoring via salivary and urinary steroid measurements is becoming increasingly available and should be considered, especially in the management of children with CAH. Additionally, this review indicates the need for large scale longitudinal studies analysing the interrelation between different monitoring strategies used in clinical practice and health outcomes in children and adults with CAH.

Avaliação do crescimento, do controle laboratorial e da corticoterapia em um grupo de pacientes com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase

OBJETIVO: Avaliar o padrão de crescimento de pacientes com hiperplasia adrenal congênita com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase (21-OH), em relação ao controle hormonal e ao uso de corticóide no tratamento. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos prontuários de 45 pacientes. Como padrão de crescimento, foi utilizado o ganho ou não de altura, avaliando-se a diferença entre o escore Z da estatura na última consulta (para idade óssea) em relação ao escore Z da estatura no início do tratamento (para a idade cronológica). Foram avaliadas todas as concentrações de 17-OH progesterona (17-OHP), androstenediona e renina, sendo considerados bem controlados os pacientes com 50% ou mais das dosagens normais. Em relação ao corticóide, foram analisados o tipo e a dose. RESULTADOS: A idade na última consulta variou de 2,8 a 26,6 anos (12,6+5,8 anos), sendo 31 do sexo feminino, 30 com a forma perdedora de sal; 62% foram considerados bem controlados para 17-OHP, 75% para androstenediona e 78% para renina. A hidrocortisona foi usada por 41 pacientes (20,2+2,6 mg/m²/dia) e, por 40, em associação com a 9a-fludrocortisona. Encontrou-se 14 pacientes com ganho, 20 com manutenção e 11 com perda estatural. Os pacientes perdedores de sal (p=0,01) e os bem controlados (p=0,0005) para 17-OHP e androstenediona apresentaram associação significativa com o ganho de estatura. CONCLUSÕES: Nesta amostra de pacientes com a forma clássica da deficiência da 21-OHD, o melhor crescimento apresentou associação com o bom controle laboratorial da 17-OHP e da androstenediona e com a forma perdedora de sal.