Regional Hemodynamics after Chronic Nitric Oxide Inhibition In Spontaneously Hypertensive Rats

Partial adherence to antihypertensive therapy fails to achieve full cardiovascular benefits in hypertensive rats

BACKGROUND

Partial adherence to antihypertensive therapy remains a public health challenge and may be associated with increased cardiovascular risk. We quantitatively evaluated cardiovascular risk inherent in partial therapy adherence in spontaneously hypertensive rats with accelerated hypertension.

METHODS

Adult spontaneously hypertensive rats were divided into 5 groups; Group 1 (controls) did not receive any treatment, whereas all other rats (Groups 2-5) were given nitric oxide synthase inhibitor N-nitro-l-arginine methyl ester (L-NAME) to exacerbate hypertension. Group 2 (untreated/nonadherers) was given L-NAME but not antihypertensive medication; Group 3 (Perfect Adherers) was treated daily with candesartan (10 mg/kg); Group 4 was given candesartan 3 times a week, whereas Group 5 received candesartan only during the last 6 days of the 3-week experiment (Partial Adherers). At the end, indices of systemic and regional (kidneys, brain, and heart) hemodynamics, and indices of left ventricular function were determined.

RESULTS

Treatment with L-NAME aggravated hypertension, adversely affected target organ blood flows and resistances, and grossly impaired ventricular function. Perfect adherence with candesartan completely reversed the adverse cardiovascular effects of L-NAME intervention. In partial adherers (Groups 4 and 5), arterial pressure decreased and reached control values. However, target organ hemodynamics and heart function showed only slight improvements, if any.

CONCLUSIONS

The results demonstrate that partial adherence to therapy reduces arterial pressure, but may not prevent target organ damage. If replicated in humans, these results may have important clinical implications in hypertensive patients.

A função renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitônio

Objetivo: Estudar a função renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitônio com CO2. Métodos: Foram utilizados 60 ratos, sendo 30 Wistar SHR e 30 EPM-1 Wistar, com idade ao redor de quatro meses, com peso médio de 341g. A amostra foi distribuída em dois grupos, experimento (ratos hipertensos) e controle (ratos normotensos), de acordo com a linhagem, SHR e EPM-1 Wistar, respectivamente. Cada grupo foi redistribuído em dois subgrupos, com 15 animais cada, de acordo com a pressão de pneumoperitônio, 10 e 4mmHg. Os animais foram anestesiados e posicionados, dando início ao procedimento de cateterização da artéria femoral esquerda, que permitiu aferição da pressão arterial média e a coleta sanguínea durante todo o experimento. Após a anti-sepsia, procedeu-se à realização de incisão transversa de 5mm de comprimento na região central do abdome para introdução de trocarte de 2mm, por onde foi introduzida a agulha de Veress, permitindo a insuflação de CO2 até atingir a pressão estabelecida para cada grupo (4mmHg ou 10mmHg), que foi mantida durante uma hora, seguida por uma hora de desinsuflação. Ao término do período de desinsuflação todos os animais de todos os grupos, ainda sob efeito anestésico, foram submetidos à eutanásia por exanguinação, através do cateter arterial. As amostras de sangue foram coletadas em três fases: 1) após a cateterização, 2) após uma hora de pneumoperitônio, e 3) após uma hora de desinsuflação, sendo conduzidas ao laboratório para dosagens de uréia e creatinina. Resultados: Houve aumento da creatinina para o rato SHR durante pneumoperitônio com pressão de 10mmHg; já a uréia mostrou-se aumentada tanto para o SHR quanto para o Wistar, durante o pneumoperitônio com pressão de 10mmHg. Durante o pneumoperitônio com pressão de 4mmHg, a creatinina e a uréia mantiveram-se nos níveis basais. Conclusão: A função renal do SHR se altera de forma transitória, semelhante ao rato não-hipertenso quando submetido ao pneumoperitônio.