Cilostazol prevents impairment of slow axonal transport in streptozotocin-diabetic rats

Intervention with cilostazol attenuates renal inflammation in streptozotocin-induced diabetic rats

AIMS

An inflammatory reaction is commonly found in the pathogenesis of diabetic nephropathy (DN). Cilostazol, a type 3 phosphodiesterase (PDE) inhibitor, has been previously reported to be anti-inflammatory, independent of an anti-platelet property. In the present study, we evaluated the hypothesis that cilostazol has protective effects on diabetic nephropathy by modulating the inflammatory process.

MAIN METHODS

Cilostazol was administered (27 or 9 mg kg(-1)d(-1)) to streptozotocin (STZ)-induced diabetic rats for eight weeks. We studied the kidney expression of vascular cell adhesion molecule (VCAM)-1 and intercellular adhesion molecule (ICAM)-1 by immunofluorescence, western blotting and real-time PCR. The renal monocyte chemoattractant protein (MCP)-1 and vascular endothelial growth factor (VEGF) levels were examined by ELISA. The nuclear factor (NF)-kappaB-DNA binding activity was assessed by electrophoresis mobility shift assay (EMSA).

KEY FINDINGS

Our results showed cilostazol inhibited diabetes-induced hypertrophy of the glomeruli and infiltration of inflammatory cells, as well as the increase in the VCAM-1 and ICAM-1 mRNA and protein expression, and MCP-1 and VEGF contents in the kidneys. Consistent with these findings, cilostazol attenuated the enhanced activation of NF-kappaB in diabetic rats.

SIGNIFICANCE

These results demonstrate that the renoprotective effects of cilostazol may be mediated by its anti-inflammatory actions, including inhibition of NF-kappaB activation and the subsequent decrease in proinflammatory factors, such as VCAM-1, ICAM-1, MCP-1 and VEGF expression in kidneys of diabetic rats.

Potencial terapêutico para a prevenção e tratamento da nefropatia e neuropatia diabéticas: evidências do uso do cilostazol

O cilostazol é um inibidor seletivo da fosfodiesterase tipo III com ação vasodilatadora, antiagregante plaquetária e antitrombótica. É considerada a droga de primeira escolha na claudicação intermitente devido à doença arterial obstrutiva periférica. Vários estudos demonstraram melhora significativa na distância percorrida na caminhada sem dor e na qualidade de vida, sem aumentar o risco de sangramento. Essas ações também foram verificadas em pacientes diabéticos, pois o cilostazol não afeta o metabolismo da glicose. Estudos, principalmente experimentais, têm mostrado resultados satisfatórios na melhora do fluxo sangüíneo neural, na atividade da bomba de sódio e potássio, na resistência à insulina e na microalbuminúria. Neste artigo, apresentamos uma revisão do uso do cilostazol na prevenção e no tratamento das complicações do diabetes mellitus, como nefropatia e neuropatia. Ressalta-se a necessidade do controle adequado dos níveis glicêmicos, da hipertensão arterial sistêmica e do tabagismo. Um maior número de estudos clínicos é necessário para melhor compreensão desses efeitos benéficos.