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Cocato ML, Ré MI, Trindade Neto MA, Chiebao HP, Colli C. Avaliação por métodos in vitro e in vivo da biodisponibilidade de sulfato ferroso microencapsulado. REV NUTR 2007. [DOI: 10.1590/s1415-52732007000300002] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar, por métodos in vitro e in vivo, a biodisponibilidade de uma nova forma de sulfato ferroso microencapsulado (genericamente denominado Ferlim), desenvolvido para a fortificação de alimentos, comparando-a com a de ferro eletrolítico (Fe0). MÉTODOS: A avaliação da dialisabilidade in vitro utilizou como matriz leite em pó reconstituído. A avaliação in vivo, utilizando o método de recuperação de hemoglobina em leitões anêmicos, teve duração de 13 dias e os animais (n=23) foram agrupados de acordo com o produto do peso (kg) x hemoglobina (g/dL). Como controle foi utilizado FeSO4.7H2O. RESULTADOS: As porcentagens médias de ferro dialisado foram 2,2 (desvio-padrão=0,1)%, 3,4 (desvio-padrão=0,1)% e 3,6 (desvio-padrão=0,0)% para FeSO4.7H2O, Ferlim e Fe0, respectivamente (p<0,05). A absorção de ferro foi de 16,0 (desvio-padrão=3,1)% para o grupo controle, de 15,1 (desvio-padrão=3,8)% para o grupo Ferlim e de 12,8 (desvio-padrão=4,3)% para o grupo Fe0, não sendo significantemente diferentes (p>0,05). As porcentagens de absorção do valor biológico relativo do FeSO4.7H2O foram de 94,2 (desvio-padrão=23,8)% para o grupo Ferlim e de 79,7 (desvio-padrão=26,6)% para o grupo Fe0, sem diferenças significantes (p>0,05). Em valores numéricos (p>0,05), o grupo Fe0 apresentou menor média de absorção (%) valor biológico relativo de concentração de ferro total, de ferro heme e não-heme no fígado. CONCLUSÃO: A microencapsulação do sulfato ferroso com alginato mantém sua biodisponibilidade, caracterizando-se como boa alternativa para a fortificação de misturas sólidas.
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Affiliation(s)
| | - Maria Inês Ré
- Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, Brasil
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Matta IEAD, Veiga GVD, Baião MR, Santos MMADS, Luiz RR. Anemia em crianças menores de cinco anos que freqüentam creches públicas do município do Rio de Janeiro, Brasil. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2005. [DOI: 10.1590/s1519-38292005000300011] [Citation(s) in RCA: 32] [Impact Index Per Article: 1.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVOS: estimar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches municipais do Rio de Janeiro e identificar os subgrupos de maior risco. MÉTODOS: foram avaliadas 865 crianças. A hemoglobina (Hb) foi dosada em fotômetro portátil (HemoCue) e a anemia foi definida quando Hb <11g/dL e <9,5g/dL para maiores e menores de seis meses, respectivamente. Foram obtidas informações biológicas e socioeconômicas através de questionários aplicados às mães. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 47,3%. As crianças anêmicas apresentaram médias de z escore de peso para a idade (-0,239) e a altura para a idade (-0,548) mais baixas do que as não-anêmicas. O risco de anemia foi maior para as crianças com idade abaixo de dois anos (razão de prevalência [RP]=1,73; intervalo de confiança [IC95%: 1,52-1,97), para as que tinham pais com menos de quatro anos de estudo (RP=1,57; IC95%:1,24-1,99) e moravam em domicílios com mais de oito moradores (RP=1,45; IC95%:,1,07-1,95). . CONCLUSÕES: a prevalência de anemia foi elevada. As crianças com mais baixo peso e estatura para a idade, menores de dois anos, que moravam em residências com número elevado de pessoas e que tinham pais com baixa escolaridade foram as mais vulneráveis à anemia, devendo ser alvo de políticas de controle e prevenção.
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