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Rocha BLD, Bezerra PCDL, Monteiro GTR. Prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos de Unidades de Atenção Primária à Saúde em Rio Branco, Acre. REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA 2021. [DOI: 10.1590/1981-22562021024.210034] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo Objetivo Estimar a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos assistidos por Unidades de Atenção Primária à Saúde em Rio Branco, Acre, Brasil. Método Estudo transversal realizado com idosos cadastrados em duas unidades de Atenção Primária à Saúde de Rio Branco, Acre, entre 2016 e 2017. A prevalência de sintomas depressivos foi medida por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-15) e as associações foram testadas com variáveis selecionadas. Foram calculadas as razões de prevalências brutas e ajustadas com intervalo de confiança de 95%, por regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados A prevalência de sintomas depressivos foi de 74,5%. Os fatores mais fortemente associados foram: percepção de insegurança no local de moradia (RP=1,46; IC 95% 1,23-1,74), renda familiar menor que um salário mínimo (RP=1,10; IC 95% 1,01-1,20) e autopercepção da saúde insatisfatória (RP=1,25; IC 95% 1,14-1,37), ajustados por sexo, faixa etária, escolaridade, atividade laboral e fragilidade. Conclusão Evidenciou-se uma elevada prevalência de sintomas depressivos na população estudada. A identificação dos fatores associados apontou a vulnerabilidade socioeconômica e de saúde nas quais os idosos estão imersos, relacionando-se com as condições associadas à sintomatologia depressiva.
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Menezes DV, Oliveira MED. Evaluation of life's quality of women in climacteric in the city of Floriano, Piauí. FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO 2016. [DOI: 10.1590/0103-5150.029.002.ao01] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Abstract Introduction: The climacteric is the transition phase that is between the end of the reproductive and non-reproductive period of the woman's life, and that can be extended up to 65 years of age. Menopause is considered the mark of this phase and is characterized as an event, and not as a period. Objectives: To evaluate the life's quality of women in climacteric, in the city of Floriano - PI, by using the Women's Health Questionnaire (WHQ). With the specific objectives it was sought to identify the socio-demographic profile and menopausal status, highlight the most frequent symptoms at this phase and verify the intensity of climacteric symptoms in women through the Blatt-Kupperman Index (BKI). Methodology: It is a descriptive, cross-sectional and quantitative study. For the selection of the participating subjects, it was made a systematically count in every three domiciles in Nova Sambaíba neighborhood, in the city of Floriano, PI. The sample consisted of 184 women. Results: In the verification of the intensity of climacteric symptoms, given by Blatt-Kupperman Index (BKI), the symptomatology was considered light for 109 women (59.24%) and the most common symptoms were nervousness (73.9%), skin changes (66.8 %), anxiety (60.9%), hot flashes (57.6%), thinning and loss of hair (49.5%) and hypertension (26.1%). The most affected domain of the WHQ was the sexual function, with an average of 1.9, and the domains of menstrual problems and depressed mood, considered lighter (3.3). Conclusion: According to the applied methodology, it is concluded that the obtained data didn't show significant impairment of quality of life of these women because of climacteric.
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Berlezi EM, Balzan A, Cadore BF, Pillatt AP, Winkelmann ER. Histórico de transtornos disfóricos no período reprodutivo e a associação com sintomas sugestivos de depressão na pós-menopausa. REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA 2013. [DOI: 10.1590/s1809-98232013000200007] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Este estudo buscou verificar se existe associação entre o histórico de transtornos disfóricos no período reprodutivo e a presença de sintomas sugestivos de depressão na pós-menopausa. Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal analítica. A população foram mulheres pós-menopausa, com idade entre 50 e 65 anos, com no mínimo 12 meses de amenorreia, residentes em um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Atenderam aos critérios do estudo 112 mulheres. Os dados foram obtidos por meio de entrevista estruturada contendo informações sociodemográficas, anamnese para identificação da presença de transtornos disfóricos, sintomas relacionados a menopausa, tratamento de reposição hormonal e aplicada a escala de depressão de Hamilton para avaliar a presença de sintomas sugestivos de depressão. Os transtornos disfóricos mais relatados pelas mulheres foram o cansaço, as dores articulares ou musculares, cefaleia, nervosismo e irritabilidade. A maioria apresentava algum grau de sintoma depressivo e verificou-se associação entre esses sintomas e a presença de transtornos disfóricos. Embora não se tenha observado relação entre terapia de reposição hormonal e sintomas depressivos, expressivo número de mulheres apresentou este sintoma com o uso ou não de terapia de reposição hormonal. O estudo mostrou associação de transtornos disfóricos pré-menstruais e sintomas sugestivos de depressão em mulheres pós-menopausa.
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Affiliation(s)
| | | | - Bárbara Fin Cadore
- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
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Silva MNMD, Brito LMO, Chein MBDC, Brito LGO, Navarro PADAS. Depressão em mulheres climatéricas: análise de mulheres atendidas ambulatorialmente em um hospital universitário no Maranhão. ACTA ACUST UNITED AC 2008. [DOI: 10.1590/s0101-81082008000300011] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Introdução: O climatério, período de transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva, ocasiona mudanças biopsicossociais nas mulheres que o vivenciam. A associação entre a maior prevalência de depressão nesse período é, no entanto, ainda controversa. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de depressão em mulheres climatéricas atendidas em um hospital universitário numa cidade da Região Nordeste do Brasil e identificar fatores associados. Método: Foi realizado um estudo prospectivo e analítico de 70 mulheres climatéricas. O diagnóstico de depressão foi dado segundo critérios diagnósticos da Classificação Internacional de Doenças em um período de seguimento mínimo de 3 meses. Foram investigadas as seguintes variáveis: escolaridade, situação conjugal, renda pessoal, gravidade da depressão segundo escala de Hamilton, presença e intensidade de sintomas climatéricos, menopausa (natural ou cirúrgica), dependência econômica do parceiro, antecedentes familiares de depressão, história prévia de depressão pós-parto, episódios depressivos e transtorno disfórico pré-menstrual, alterações da função sexual e visão positiva ou negativa da menopausa. Resultados: Um percentual de 34,3% das pacientes apresentou depressão, sendo 70,8% destas na categoria leve da escala de Hamilton. Não houve associação estatisticamente significante entre variáveis socioeconômicas, diminuição da libido e antecedentes familiares de depressão com a presença de depressão. Houve associação entre a presença de depressão e pacientes com sintomas vasomotores (p = 0,03), insônia (p < 0,001), menopausa (p = 0,05), com histórico de depressão pós-parto (p = 0,04) e transtorno disfórico pré-menstrual (p = 0,05) e visão negativa da menopausa (p = 0,001). Conclusões: Foi encontrada uma alta prevalência de depressão nas pacientes estudadas. Múltiplos fatores (impacto da menopausa, antecedentes psiquiátricos e visão pessoal sobre a menopausa) foram associados ao seu surgimento.
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