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Costa R, Pagliosa G, Alves G, Tinto JR, Alessi A, Faleiros R. Alterações ultraestruturais nas vilosidades do jejuno de equinos após distensão. ARQ BRAS MED VET ZOO 2010. [DOI: 10.1590/s0102-09352010000500003] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
O objetivo do presente estudo foi analisar as alterações ultraestruturais nas vilosidades do jejuno de seis equinos submetidos à distensão intraluminal com solução salina. A pressão intraluminal foi mantida em 25cm de água durante duas horas. As amostras de mucosa intestinal colhidas às: zero hora; duas horas de distensão; e duas horas e 12h de descompressão foram analisadas por meio de microscopia eletrônica de varredura. Avaliaram-se a área e o perímetro das vilosidades e sua densidade, usando-se um programa computacional de análise de imagens (Image J). A distensão luminal promoveu aumentos da área e do perímetro das vilosidades intestinais. Essa alteração ultraestrutural ocorreu somente 12h após a descompressão e considerou-se que a provável causa seria o edema promovido por aumento da permeabilidade vascular decorrente de um processo de isquemia e reperfusão da mucosa intestinal. Concluiu-se que a distensão intraluminal do jejuno equino promoveu, tardiamente, aumento das dimensões das vilosidades intestinais.
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De Marval C, Matos M, Andrade V, Leal B, Alves G, Oliveira H, Faleiros R. Obstrução estrangulada de jejuno como complicação pós-operatória de ressecção do cólon maior eqüino: relato de caso. ARQ BRAS MED VET ZOO 2007. [DOI: 10.1590/s0102-09352007000300014] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Em uma égua, submetida à laparotomia para correção de vólvulo do cólon maior, realizou-se enterectomia próximo ao ligamento cecocólico seguida de enteroanastomose término-terminal. Nas primeiras 24 horas do período pós-operatório, houve piora dos sinais clínicos, com ocorrência de dor, refluxo enterogástrico e agravamento do quadro de endotoxemia. Frente ao prognóstico desfavorável, optou-se pela eutanásia. Durante a necropsia, não foram constatadas falhas na enteroanastomose ou sinais de peritonite séptica. Observou-se encarceramento de uma alça de jejuno, que se apresentava justaposta à extremidade livre da prega cecocólica e comprimida entre o corpo do ceco e o cólon ventral direito remanescente, caracterizando obstrução do tipo estrangulada. Esse achado foi compatível com o agravamento do quadro clínico observado no pós-operatório. Essa ocorrência sugere a necessidade de uma adaptação na técnica de ressecção do cólon maior, de forma a reduzir o espaço cecocólico e evitar um possível encarceramento de alças de intestino delgado.
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