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Lopes CVA, Albuquerque GSCD. Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. SAÚDE EM DEBATE 2018. [DOI: 10.1590/0103-1104201811714] [Citation(s) in RCA: 32] [Impact Index Per Article: 5.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 12/27/2022] Open
Abstract
RESUMO Atualmente, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Diversos estudos comprovam os malefícios para a saúde humana e ambiental da exposição aos agrotóxicos. Realizou-se uma revisão sistemática no período de 2011 a 2017 acerca desse tema em bases de dados científicos. Foram incluídos 116 estudos que demonstraram o impacto negativo para a saúde humana e ambiental. É essencial a realização de estudos sobre os efeitos da exposição crônica e simultânea a diversos agrotóxicos, além de estudos sobre os nexos de determinação estrutural do uso dos venenos e suas consequências.
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Pinto LLT, Meira SS, Ribeiro ÍJS, Nery AA, Casotti CA. Tendência de mortalidade por lesões autoprovocadas intencionalmente no Brasil no período de 2004 a 2014. JORNAL BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA 2017. [DOI: 10.1590/0047-2085000000172] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
RESUMO Objetivo Analisar as tendências de mortalidade por lesões autoprovocadas intencionalmente segundo as faixas etárias e regiões do Brasil. Métodos Trata-se de um estudo epidemiológico, de desenho ecológico do tipo série temporal, utilizando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade relacionada aos óbitos por lesões autoprovocadas intencionalmente ocorridos no período de 2004 a 2014. Resultados A análise de tendência indicou crescimento dos coeficientes de mortalidade, sendo que a curva do Brasil acentuou a elevação (R2 = 0,678). A região Sudeste mostrou a maior inclinação de reta (R2 = 0,960), sendo superior mesmo a tendência observada no Brasil. Os coeficientes de mortalidade segundo faixas etárias evidenciaram tendência crescente para a faixa de 10 a 19 anos (R2 = 0,429). No grupo etário de 20 a 29 anos no período analisado, não houve tendência de crescimento. Entretanto, houve incremento do número de óbitos a partir do ano de 2010. Procedeu-se avaliação desse grupo no período de 2010-2014, sendo assim evidenciada tendência crescente para a referida faixa (R2 = 0,927). Conclusão Os resultados apontam o crescimento dos coeficientes de mortalidade por lesões autoprovocadas intencionalmente no Brasil e em todas as suas regiões, sendo o grupo etário mais vulnerável o de 10 a 19 anos, seguido da faixa etária de 20 a 59 anos e de maiores de 60 anos.
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