Avaliação Clínica da Influência do Açaí na Coloração e Sensibilidade de Dentes Durante e Após Clareamento

O objetivo deste estudo in vivo foi avaliar a efetividade e efeito na sensibilidade do clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio (PH) a 35% (Whiteness HP Maxx AutoMixx, FGM) em relação com o consumo de açaí durante e após o clareamento dental (CD). De acordo com os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 58 voluntários, os quais foram distribuídos em dois grupos: grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), com e sem consumo de açaí, respectivamente (n29). A cor dos dentes (escala Vita (EV) e Delta E (E)) foi mensurada com espectrofotômetro Easyshade antes e após uma, duas e três semanas com CD semanal e a sensibilidade mensurada através das Escalas Visual Analógica (VAS) e Numérica Analógica (NRS). Os pacientes de GE tomavam 100ml de açaí logo após a sessão de clareamento e 24 horas depois. Ao início das três sessões e 7 dias após a última a cor dos dentes foi verificada para acompanhar a efetividade do CD. Foram feitos testes não paramétricos de Kruskall Wallis e pós- teste de Dunn com nível de significância de 5% para avaliação de sensibilidade (VAS e NRS) e cor (EV e E). A cor pela EV e média inicial de ambos os grupos foi B3 (numericamente 11,4 – açaí / 11,3 - controle) e não houve diferença estatística significante (p0,7) entre controle (média de 2,3) e açaí (média de 2,5) na cor final do clareamento, nem a cada semana (p>0,05). No entanto, pode-se perceber que o GC atingiu seu nível de clareamento máximo mais rápido (segunda semana) enquanto que com o consumo de açaí só foi alcançado na terceira semana. Para o E inicial (GC 10,72,2 GE 10,22,3) e final (GC 15,72,3) GE 14,53,3) também não foram verificadas diferenças estatísticas entre os grupos quanto a efetividade do clareamento. A sensibilidade, por ambos os métodos (VAS e NRS), aumentou para ambos os grupos no decorrer das 3 sessões de forma estatisticamente significante, porém sem diferenças entre ambos os grupos. Conclui-se na presente pesquisa que o consumo de açaí não interferiu nem na efetividade do clareamento de consultório utilizando PH (35%) nem na sensibilidade.Palavras-chave: Clareamento Dental. Peróxido de Hidrogênio. Açaí.

Sistemas Adesivos Autocondicionantes: uma Revisão de Literatura

Os adesivos autocondicionantes foram criados a fim de melhorar a performance clínica dos sistemas adesivos convencionais de condicionamento total e conferir técnica simplificada, com diferencial de adição de monômeros ácidos às soluções de primer/ adesivo que permitem condicionamento dos substratos dentais sem a remoção da smear layer. O objetivo desta revisão de literatura é avaliar as propriedades de resistência adesiva e longevidade desses materiais em relação aos sistemas adesivos convencionais. Para a seleção dos artigos foi realizada uma busca online nas bases bibliográficas PubMed e Scopus no período de 2007 a 2017, utilizando os descritores “self-etching adhesives”, “self-etching primers” e “bond strength” em combinação, sendo encontrados 330 artigos. Foram utilizados como critérios de inclusão publicações na língua inglesa de estudos laboratoriais e clínicos de intervenção em humanos. Foram excluídas pesquisas com período de avaliação inferior a 12 meses. Após refinamento da pesquisa, 20 estudos foram considerados válidos para essa revisão. Observou-se que os adesivos autocondicionantes exibem infiltração do adesivo concomitante com a desmineralização do substrato, fator que poderia reduzir o tempo de trabalho, a sensibilidade pós-operatória e reduzir a dificuldade de obtenção da umidade ideal para a qualidade do procedimento adesivo. Entretanto, notou-se que esses materiais apresentam-se muito hidrofílicos, o que reduz propriedades como resistência adesiva a médio e longo prazo, sobretudo, os materiais disponíveis em frasco único.Palavras-chave: Self-Etching. Adhesives.

Microbial characterization during the early habitation of the International Space Station

An evaluation of the microbiota from air, water, and surface samples provided a baseline of microbial characterization onboard the International Space Station (ISS) to gain insight into bacterial and fungal contamination during the initial stages of construction and habitation. Using 16S genetic sequencing and rep-PCR, 63 bacterial strains were isolated for identification and fingerprinted for microbial tracking. Of the bacterial strains that were isolated and fingerprinted, 19 displayed similarity to each other. The use of these molecular tools allowed for the identification of bacteria not previously identified using automated biochemical analysis and provided a clear indication of the source of several ISS contaminants. Strains of Bradyrhizobium and Sphingomonas unable to be identified using sequencing were identified by comparison of rep-PCR DNA fingerprints. Distinct DNA fingerprints for several strains of Methylobacterium provided a clear indication of the source of an ISS water supply contaminant. Fungal and bacterial data acquired during monitoring do not suggest there is a current microbial hazard to the spacecraft, nor does any trend indicate a potential health risk. Previous spacecraft environmental analysis indicated that microbial contamination will increase with time and will require continued surveillance.