[Hypoxic-ischemic encephalopathy in newborn infants. Acute period and outcome]

Impact of fetal versus perinatal hypoxia on sex differences in childhood outcomes: developmental timing matters

PURPOSE

To examine how the timing of hypoxic exposure results in specific childhood outcomes and whether there is a differential effect by sex.

METHODS

A sample of 10,879 prospectively followed pregnancies was drawn from the Boston and Providence sites (New England, NE) of the National Collaborative Perinatal Project. Based on placental pathology, we developed and validated a measure of probable chronic placental hypoxia (CHP) and contrasted the effects of acute perinatal hypoxia on age 7 emotional, behavioral, and cognitive outcomes.

RESULTS

Perinatal hypoxia had a significant impact on multiple behavioral and cognitive outcomes in boys and girls by age 7, in contrast to probable CHP which had a differential effect on girls and boys such that there was decreased verbal IQ and increased inhibition in females alone.

CONCLUSIONS

Findings underscore the importance of considering the timing of obstetric complications and offspring sex in investigations of the impact of fetal and perinatal hypoxia on offspring's outcomes throughout the life course.

Investigação das causas de atraso no neurodesenvolvimento: recursos e desafios

Com o objetivo de verificar o alcance da investigação de causas do retardo no desenvolvimento neuromotor (RDNM), apresenta-se a experiência no atendimento em Pediatria, Neurologia Infantil e Genética Clínica, em nível terciário, de 73 crianças de 1 a 47 meses, do Programa de Estimulação da APAE de Batatais-SP, entre 1999 e 2001. Utilizando-se método transversal, prospectivo, inicialmente identificaram-se 6 grupos, segundo a semiologia clínica dominante - distúrbios motores, dismorfias, desnutrição, macrocefalia, microcefalia e unicamente atraso motor. Analisando-se a proporção com que os antecedentes e exames contribuíram para o diagnóstico, nos grupos "distúrbios motores" e "macrocefalia" destacaram-se os exames de imagem; nos demais grupos, o exame físico na criança e antecedentes maternos. As causas do RDNM foram detectadas em 48 crianças (66%), sendo de origem ambiental 38,4% e genética 24,6%. Ressalta-se a relevância da avaliação especializada e necessidade de fluxo adequado de informações na rede de saúde.