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Martins B, Torres B, Heinemann M, Carneiro R, Melo E. Características epizootiológicas da infecção natural pelo vírus da cinomose canina em Belo Horizonte. ARQ BRAS MED VET ZOO 2020. [DOI: 10.1590/1678-4162-11321] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO O perfil epizootiológico da cinomose canina em Belo Horizonte é desatualizado e não alberga algumas características relevantes. Uma análise recente da distribuição do vírus em relação às características do hospedeiro e do meio ambiente associada aos principais sinais clínicos e achados laboratoriais são importantes para se adotarem medidas estratégicas para o controle da enfermidade. Objetivou-se, assim, determinar as características epizootiológicas da infecção pelo vírus da cinomose canina associada à variedade de sinais clínico-neurológicos e laboratoriais em Belo Horizonte, auxiliando no diagnóstico precoce da infecção e na diminuição das taxas de morbidade e mortalidade da doença. A avaliação do perfil epizootiológico de 90 cães revelou que a doença é mais frequente em animais adultos (um a seis anos de idade) e que não receberam vacinas conforme recomendado pelos protocolos. Os sinais clínicos extraneurais e neurais foram variados, com predomínio para manifestações gastrentérica e respiratória, mioclonia e déficit motor, respectivamente. O exame do fluido cérebro-espinhal demonstrou predomínio de proteinorraquia associada à pleocitose linfocítica. O teste de imunocromatografia para pesquisa de antígeno com amostras do fluido cerebroespinhal foi eficaz para identificar a doença em pacientes com sinais neurológicos, diferentemente das amostras do swab conjuntival, que não devem ser utilizadas.
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Affiliation(s)
| | | | | | | | - E.G. Melo
- Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil
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Debesa Belizário Granjeiro M, Lima Kavasaki M, Morgado TO, Avelino Dandolini Pavelegini L, Alves de Barros M, Fontana C, de Assis Bianchini M, de Oliveira Souza A, Gonçalves Lima Oliveira Santos AR, Lunardi M, Colodel EM, de Aguiar DM, Jorge Mendonça A. First report of a canine morbillivirus infection in a giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) in Brazil. Vet Med Sci 2020; 6:606-611. [PMID: 32023667 PMCID: PMC7397876 DOI: 10.1002/vms3.246] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 2.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Track Full Text] [Download PDF] [Figures] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 04/09/2019] [Revised: 10/30/2019] [Accepted: 01/08/2020] [Indexed: 11/11/2022] Open
Abstract
Canine morbillivirus, also known as canine distemper virus (CDV), induces a contagious multisystemic disease caused by an enveloped RNA virus belonging to the genus Morbillivirus within the family Paramyxoviridae. CDV replicates readily in epithelial, nerve and lymphoid tissues; it is excreted in urine, feces, saliva, oral and nasal discharge; and its major route of entry for infection is through the respiratory system. Although the virus was originally believed to infect domestic dogs, new studies have shown that it can also naturally or experimentally infect non‐domestic hosts. A recent blood test performed on a giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) found Lentz inclusions in the animal's leucocytes. A rapid CDV test, an RT‐PCR assay and pathology findings confirmed this report of canine morbillivirus in this species, which corresponds to the second report of CDV infection in the order Pilosa, family Myrmecophagidae in central west Brazil.
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Affiliation(s)
| | - Mayara Lima Kavasaki
- Laboratory of Virology and Rickettsiosis, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Thais O Morgado
- Clinical Care Department of Wild Animals, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | | | - Marisol Alves de Barros
- Laboratory of Veterinary Clinical Pathology, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Carolina Fontana
- Clinical Care Department of Wild Animals, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Mateus de Assis Bianchini
- Clinical Care Department of Wild Animals, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Aneliza de Oliveira Souza
- Laboratory of Virology and Rickettsiosis, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | | | - Michele Lunardi
- Laboratory of Veterinary Microbiology, University of Cuiaba, Cuiaba, Brazil
| | - Edson M Colodel
- Laboratory of Animal Pathology, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Daniel M de Aguiar
- Laboratory of Virology and Rickettsiosis, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
| | - Adriane Jorge Mendonça
- Laboratory of Veterinary Clinical Pathology, Veterinary Hospital of Federal University of Mato Grosso, Cuiaba, Brazil
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Pinheiro LL, de Lima AR, Martins DM, de Oliveira EHC, Souza MPC, de Carvalho Miranda CMF, Baleeiro Beltrão-Braga PC, Russo FB, Pignatari GC, da Silva Filho E, Branco É. Mesenchymal stem cells in dogs with demyelinating leukoencephalitis as an experimental model of multiple sclerosis. Heliyon 2019; 5:e01857. [PMID: 31198874 PMCID: PMC6556833 DOI: 10.1016/j.heliyon.2019.e01857] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 1.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Track Full Text] [Download PDF] [Figures] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 01/17/2019] [Revised: 04/07/2019] [Accepted: 05/28/2019] [Indexed: 12/13/2022] Open
Abstract
Researchers have used dogs with neurological sequelae caused by distemper as an experimental model for multiple sclerosis, owing to the similarities of the neuropathological changes between distemper virus-induced demyelinating leukoencephalitis and multiple sclerosis in humans. However, little is known about the role of mesenchymal stem cells in treating such clinical conditions. Therefore, we investigated the use of mesenchymal stem cells in four dogs with neurological lesions caused by the distemper virus. During the first year after cellular therapy, the animals did not demonstrate significant changes in their locomotive abilities. However, the intense (Grade V) myoclonus in three animals was reduced to a moderate (Grade IV) level. At one year after the mesenchymal stem cell infusions, three animals regained functional ambulation (Grade I), and all four dogs started to move independently (Grades I and II). In two animals, the myoclonic severity had become mild (Grade III). It was concluded that the use of mesenchymal stem cells could improve the quality of life of dogs with neurological sequelae caused by canine distemper, thus presenting hope for similar positive results in human patients with multiple sclerosis.
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Affiliation(s)
- Luane Lopes Pinheiro
- Institute of Animal Health and Production, Faculty of Veterinary Medicine, Federal Rural University of Amazonia, Belém, PA, Brazil
| | - Ana Rita de Lima
- Institute of Animal Health and Production, Faculty of Veterinary Medicine, Federal Rural University of Amazonia, Belém, PA, Brazil
| | - Danielli Martinelli Martins
- Institute of Animal Health and Production, Faculty of Veterinary Medicine, Federal Rural University of Amazonia, Belém, PA, Brazil
| | | | - Michel Platini C Souza
- Tissue Culture and Cytogenetics Laboratory of the Environment Sector, Instituto Evandro Chagas, Ananindeua, PA, Brazil
| | | | | | - Fabiele Baldino Russo
- Institute of Biomedical Sciences, Department of Microbiology, University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
| | | | - Ednaldo da Silva Filho
- Institute of Animal Health and Production, Faculty of Veterinary Medicine, Federal Rural University of Amazonia, Belém, PA, Brazil
| | - Érika Branco
- Institute of Animal Health and Production, Faculty of Veterinary Medicine, Federal Rural University of Amazonia, Belém, PA, Brazil
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Frade MT, Ferreira JS, Nascimento MJ, Aquino VV, Macêdo IL, Carneiro RS, Souza AP, Dantas AF. Doenças do sistema nervoso central em cães. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2018. [DOI: 10.1590/1678-5150-pvb-5100] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
RESUMO: São descritas doenças do sistema nervoso central (SNC) em cães diagnosticadas no sertão da Paraíba. Os registros de necropsia de 1.205 cães foram revisados. Em 354 casos (29,38%) foram registrados história clínica de alterações do sistema nervoso. Duzentos e noventa e seis casos tiveram diagnóstico definitivo e 58 foram inconclusivos. As doenças infecciosas foram observadas em 59,60% (211/354) de casos que representam a principal causa de distúrbios neurológicos; 53% dos casos (186/354) foram representadas por doenças virais; 3,11% (11/354) foram de etiologia parasitária, 2,54% (9/354) foram causadas por bactérias e 1,41% (5/354) por fungos. Os agentes físicos representaram a segunda causa mais importante de transtornos do SNC com 9,89% (35/354) e os tumores a terceira causa com 5,93% (21/354). Outras alterações pouco frequentes foram alterações metabólicas secundárias a insuficiência hepática ou renal, representando 2,54% (9/354). Casos raros de hidrocefalia congênita foram observados, 1,41% (5/354). Os casos de manifestações neurológicas associadas a alterações vasculares, degenerativas e inflamatórias não infecciosas, muitas das quais uma causa específica não foi estabelecida representaram 4,24% (15/354); Estavam dentro das seguintes categorias de doenças: Infartos isquêmicos e hemorrágicos (6/15), necrose vascular fibrinoide (5/15), doença do disco intervertebral (2/15), meningoencefalite granulomatosa (1/15) e granuloma de colesterol (1/15). Os distúrbios do sistema nervoso central representam uma importante causa de morte ou eutanásia em cães na região semiárida da Paraíba. Os sinais clínicos variaram de acordo com o agente envolvido, localização e distribuição das lesões. O conhecimento dos principais agentes que pode afetar o SNC canino é importante ao fazer uma lista de diagnóstico diferencial.
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Strital AD, Igarashi M, Muraro LS, Aguiar DM, Pacheco TA, Garcia JL, Freitas SH, Amude AM. Estudo epidemiológico e avaliação de fatores de risco da infecção por Toxoplasma gondii e achados clinico-patológicos da infecção aguda em cães admitidos em um Hospital Escola Veterinário. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2016. [DOI: 10.1590/s0100-736x2016001000012] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
RESUMO: Esse trabalho teve como objetivo estudar a prevalência e respectivos fatores de risco para infecção do Toxoplasma gondii em cães provenientes de uma população hospitalar. Além disso, avaliou-se as taxas de ocorrência e as repercussões clínico-patológicas da infecção aguda pelo T. gondii nesses animais. Anticorpos foram detectados em 7% (26/386) da população estudada, composta de 386 cães de ambos os sexos e diferentes raças e idades. Somente as variáveis, ingestão de vísceras, origem rural e contato com bovinos apresentaram valores significativos com p<0.05. Adicionalmente os cães de origem rural apresentaram maiores risco (OD=7.00) de infecção do que aqueles de origem urbana. Em 6,5% (25/386) foram detectados títulos de contato (entre 16 e 256); esses títulos não significam necessariamente infecção aguda e sim apenas exposição prévia. É de fundamental importância o reconhecimento da infecção prévia por T. gondii nesses pacientes hospitalares. Dependendo da causa da admissão, mesmo não sendo a toxoplasmose a responsável, o paciente deve receber o tratamento anti-protozoário profilaticamente ou ser monitorado para posterior tratamento em caso de reagudização da enfermidade por recrudescência dos bradizoítos encistados. Apenas um animal (3.44%, 1/386) foi admitido com titulação elevada, o qual pode ser sugestivo de infecção aguda (titulo de 4096). Embora o animal com infecção aguda tenha sido apresentado com sinais neurológicos, cautela é necessária para não extrapolar uma falsa interpretação que a toxoplasmose é a grande responsável por quadros neurológico, uma vez que inúmeros outros casos incluídos nesse estudo tinham manifestações neurológicas e não tinham títulos de infecção aguda, nem mesmo título de contato prévio. A toxoplasmose aguda não foi uma afecção clínica expressiva nessa ambiência hospitalar, no entanto diagnóstico diferencial deve ser feito nos pacientes enfermos, principalmente os da área rural, e diagnostico definitivo deve ser alcançado para a correta conduta terapêutica.
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Chaves RO, Beckmann DV, Santos RPD, Aiello G, Andrades AO, Baumhardt R, Silveira LB, Mazzanti A. Doenças neurológicas em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria, RS: 1.184 casos (2006-2013). PESQUISA VETERINÁRIA BRASILEIRA 2014. [DOI: 10.1590/s0100-736x2014001000012] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
Foi realizado um estudo retrospectivo de cães atendidos no Serviço de Neurologia (SN) do Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), de 2006 a 2013, com o objetivo de identificar e caracterizar a idade, a raça, o sexo e as doenças neurológicas e classificá-las de acordo com a região anatômica e o acrônimo DINAMIT-V. Foram avaliadas 1.277 fichas neurológicas de cães e obtidas as informações para inclusão no estudo em 1.184 delas, sendo o diagnóstico confirmado em 525 cães (44,4%) e presuntivo em 659 (55,6%). A raça mais frequente foi Dachshund (28,7%), seguida dos cães sem raça definida. Os locais mais afetados foram medula espinhal entre T3-L3 (40,9%) e tálamo-córtex (17,5%). A maioria dos cães foi diagnosticada com doença degenerativa (49%), sendo a doença do disco intervertebral a mais observada, seguida das doenças inflamatórias/infecciosas (16,6%). Pode se concluir que a maior prevalência das doenças neurológicas de cães envolve a medula espinhal e o tálamo-córtex, sendo as degenerativas as mais frequentes e os dados obtidos podem auxiliar em futuros estudos sobre a frequência e a distribuição das principais doenças neurológicas em cães.
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Genotyping of canine distemper virus strains circulating in Brazil from 2008 to 2012. Virus Res 2013; 180:76-83. [PMID: 24370870 DOI: 10.1016/j.virusres.2013.12.024] [Citation(s) in RCA: 55] [Impact Index Per Article: 5.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/30/2013] [Revised: 11/29/2013] [Accepted: 12/09/2013] [Indexed: 01/21/2023]
Abstract
Canine distemper virus (CDV) is a major pathogen of dogs and represents a serious threat to both unvaccinated and vaccinated animals. This study surveyed dogs with or without clinical signs related to canine distemper from different regions of Brazil from 2008 to 2012. A total of 155 out of 386 animals were found to be CDV positive by RT-PCR; 37 (23.8%) dogs were asymptomatic at the time of sampling, and 90 (58%) displayed clinical signs suggestive of distemper. Nineteen (12.2%) dogs had a record of complete vaccination, 15 (9.6%) had an incomplete vaccination protocol, and 76 (49%) had no vaccination record. Based on the sequence analysis of the complete hemagglutinin gene of 13 samples, 12 of the strains were characterized as Genotype South America-I/Europe. Considering criteria of at least 95% nucleotide identity to define a genotype and 98% to define a subgenotype, South America-I/Europe sequences segregated into eight different phylogenetically well-defined clusters that circulated or co-circulated in distinct geographical areas. Together, these findings highlight the relevance of CDV infection in Brazilian dogs, demonstrate the predominance of one genotype in Brazil and support the need to intensify the current control measures.
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Inkelmann MA, Kommers GD, Trost ME, Barros CS, Fighera RA, Irigoyen LF, Silveira IP. Lesões do sistema urinário em 1.063 cães. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2012. [DOI: 10.1590/s0100-736x2012000800015] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Com o objetivo de realizar um estudo abrangente das lesões do sistema urinário em cães e determinar a sua prevalência, epidemiologia, importância clínica e possíveis causas associadas, foram revisados os protocolos de necropsias de cães realizadas no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2010 no LPV-UFSM. Nesse período foram necropsiados 3.189 cães e destes, cerca de 30% apresentaram lesões no sistema urinário. Na maioria dos cães (79,1%) foram observadas lesões únicas e em aproximadamente 21% havia lesões múltiplas no sistema urinário, totalizando 1.373 lesões. Destas, 1.014 (73,8%) foram observadas no rim. No trato urinário inferior (TUI) foram diagnosticadas 359 (26,2%) lesões. Um terço das lesões no sistema urinário dos cães necropsiados foram causa de morte espontânea ou razão para eutanásia (ME/EUT). As demais foram consideradas como achados incidentais. As principais lesões renais diagnosticadas, em ordem decrescente de prevalência, foram: nefrite túbulo-intersticial, infarto, nefrite granulomatosa (parasitária), glomerulonefrite, neoplasmas metastáticos/multicêntricos, pielonefrite/ pielite e hidronefrose. As principais lesões do TUI diagnosticadas, em ordem decrescente de prevalência, foram: cistite, presença de inclusões virais (morbilivírus), urolitíase, dilatação da bexiga, ruptura de bexiga (com uroperitônio) e neoplasmas metastáticos/multicêntricos. As características epidemiológicas como sexo, raça e idade dos cães afetados tiveram variações expressivas de acordo com o tipo de lesão diagnosticada. Uremia foi observada em um número significativo de casos de ME/EUT e foi principalmente secundária a lesões renais.
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Aguiar D, Amude A, Santos L, Ribeiro M, Ueno T, Megid J, Paes A, Alfieri A, Alfieri A, Gennari S. Canine distemper virus and Toxoplasma gondii co-infection in dogs with neurological signs. ARQ BRAS MED VET ZOO 2012. [DOI: 10.1590/s0102-09352012000100032] [Citation(s) in RCA: 8] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
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Rosa GN, Domingues HG, Santos MMABD, Felippe PAN, Spilki FR, Arns CW. Detecção molecular e análise filogenética do gene H de amostras do vírus da cinomose canina em circulação no município de Campinas, São Paulo. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2012. [DOI: 10.1590/s0100-736x2012000100012] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 12/07/2023]
Abstract
O vírus da cinomose canina (CDV), um Morbillivirus da família Paramyxoviridae, é o agente etiológico de doença neurológica e sistêmica em cães. O diagnóstico laboratorial da infecção requer o isolamento viral ou detecção do material genético do vírus em secreções ou tecidos de cães com suspeita clínica da doença. A diversidade genética entre os isolados de CDV pode ser aferida pelo sequenciamento efilogenia molecular do gene que codifica a hemaglutinina viral (gene H), havendo atualmente um especial interesse em comparar as amostras circulantes a campo com o genogrupo América-1, que abrange as cepas presentes nas vacinas disponíveis no mercado. No presente estudo, foi realizada a detecção molecular do gene H de CDV a partir de amostras biológicas colhidas ante- e post- -mortem de 15 cães com sinais clínicos sugestivos de cinomose na região metropolitana de Campinas, São Paulo. Dez dos 15 cães analisados tiveram ao menos um órgão positivo na detecção molecular e os amplicons obtidos foram submetidos ao sequenciamento nucleotídico seguido de análise filogenética molecular. De forma semelhante ao que já foi reportado para estudo analisando a diversidade do gene H em outros países, a reconstrução filogenética obtida para as amostras de casos de cinomose da região de Campinas demonstrou as mesmas foram agrupadas junto a amostras norte-americanas, europeias e japonesas recentes, em um grupo genético distinto do grupo de amostras clássicas de CDV, nomeado America-1, o qual engloba as estirpes vacinais Snyder Hill, Onderstepoort e Lederle.
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Amude AM, Headley SA, Alfieri AA, Beloni SNE, Alfieri AF. Atypical necrotizing encephalitis associated with systemic canine distemper virus infection in pups. J Vet Sci 2011; 12:409-12. [PMID: 22122909 PMCID: PMC3232403 DOI: 10.4142/jvs.2011.12.4.409] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Download PDF] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/20/2022] Open
Abstract
This report describes the naturally occurring atypical neuropathological manifestation of systemic canine distemper virus (CDV) infection in two 16-day-old Pit Bull pups. CDV-induced changes affected the gray and white matter of the forebrain while sparing the hindbrain. Histologically, there was necrosis with destruction of the nervous parenchyma due to an influx of inflammatory and reactive cells associated with eosinophilic intranuclear inclusion bodies within glial cells. Positive immunoreactivity against CDV antigens was predominantly observed within astrocytes and neurons. RT-PCR was used to amplify CDV-specific amplicons from brain fragments. These findings suggest the participation of CDV in the etiopathogenesis of these lesions.
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Affiliation(s)
- Alexandre Mendes Amude
- Department of Veterinary Preventive Medicine, Universidade Estadual de Londrina, P.O. Box 6001, 86051-990 Paraná, Brazil
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Silva MC, Fighera RA, Mazzanti A, Brum JS, Pierezan F, Barros CS. Neuropatologia da cinomose canina: 70 casos (2005-2008). PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2009. [DOI: 10.1590/s0100-736x2009000800008] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
Este estudo teve como objetivo realizar uma investigação anátomo-patológica detalhada das lesões e sua distribuição no sistema nervoso central (SNC) de cães com cinomose. Foram avaliadas secções padronizadas do encéfalo e da medula espinhal de 70 cães. Os casos foram agrupados de acordo com a idade dos cães e classificados conforme a evolução das lesões. Os resultados permitem concluir que: (1) encefalomielite induzida pelo vírus da cinomose canina é mais prevalente em filhotes e adultos; (2) lesões macroscópicas no SNC ocorrem com baixa freqüência; (3) o encéfalo é mais acometido do que a medula espinhal; (4) as cinco regiões anatômicas mais afetadas do encéfalo são, em ordem decrescente de freqüência, o cerebelo, o diencéfalo, o lobo frontal, a ponte e o mesencéfalo; (5) a região anatômica mais afetada da medula espinhal é o segmento cervical cranial (C1-C5); (6) lesões subagudas e crônicas são mais comuns do que lesões agudas; (7) desmielinização é a lesão mais prevalente e ocorre principalmente no cerebelo, na ponte e no diencéfalo, quase sempre acompanhada de astrogliose e inflamação não-supurativa; (8) na maior parte dos casos em que há astrogliose, observam-se astrócitos gemistocíticos, freqüentemente com formação de sincícios; (9) leptomeningite não-supurativa, malacia e necrose cortical laminar são lesões relativamente freqüentes no encéfalo, mas não na medula espinhal; (10) corpúsculos de inclusão no encéfalo são muito comuns, ocorrem principalmente em astrócitos e com freqüência menor em neurônios; no entanto, independentemente da célula afetada, são vistos predominantemente no núcleo; (11) uma classificação da encefalite na cinomose com base em síndromes clínicas relacionadas com a idade do cão é imprecisa.
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Silva MC, Fighera RA, Brum JS, Graça DL, Kommers GD, Irigoyen LF, Barros CS. Cirrose hepática em cães: 80 casos (1965-2003). PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2007. [DOI: 10.1590/s0100-736x2007001100005] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
Foi realizado um estudo retrospectivo de 80 casos de cirrose em cães no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Dos cães em que o sexo e a idade constavam dos protocolos de necropsia, 53,8% eram machos e 46,2% eram fêmeas; 50,0% foram incluídos como idosos, 48,6% como adultos e 1,4% como filhote. Os principais sinais clínicos observados incluíram: ascite (39/80 [48,8%]), icterícia (19/80 [23,8%]), anorexia (13/80 [16,2%]), distúrbios neurológicos (12/80 [15,0%]), dispnéia (12/80 [15,0%]) e edema subcutâneo (10/80 [12,5%]). Dos 63 cães em que a descrição macroscópica constava dos protocolos de necropsia, 76,2% tinham cirrose macronodular e 23,8% tinham cirrose micronodular. Nos 14 cães em que as lesões histológicas foram revistas pode-se observar diferentes graus de fibrose (leve [57,2%], moderada [21,4%] ou acentuada [21,4%]) e nenhuma relação entre as intensidades da fibrose e das outras lesões histológicas observadas (degeneração gordurosa, proliferação de ductos biliares, inflamação, bilestase, hemossiderose e necrose aleatória de hepatócitos). As alterações macro e microscópicas extra-hepáticas incluíram: ascite (39/63 [61,9%]), icterícia (19/63 [30,2%]), status spongiosus (15/63 [23,8%]), hidrotórax (12/63 [19,0%]), edema subcutâneo (10/63 [15,9%]), derivações portossistêmicas (11/63 [17,5%]), úlceras gástricas ou duodenais (11/63 [17,5%]) e nefrose colêmica (4/63 [6,3%]).
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