Cones Auto-Ajustáveis (CPoint) na Endodontia, Quais Suas Perspectivas: uma Revisão de Literatura

Muitas são as técnicas propostas à obturação dos Sistemas de Canais Radiculares (SCR), todavia, nenhuma delas alcançam o completo selamento. Em 2013, foi introduzido o cone auto-ajustável CPoint, que promete adaptar-se às paredes de canais produzindo obturações tridimensionais. Portanto, objetivou-se realizar uma revisão de literatura a fim de discutir este material e elucidar sua eficácia na obturação dos SCR. Foi utilizada a base de dados PubMed, usando os descritores Endodontics, Obturation e\ou CPoint, nos últimos 10 anos. Encontrou-se 5 estudos, os quais foram incluídos na revisão. Dentre as avaliações, analisou-se sua biocompatibilidade, expansão lateral e a influência de penetração de cimento nos túbulos dentinários, independente dos pontos avaliados, os resultados apresentam-se promissores. Verificou-se que o cone deve ser associado, idealmente, a um cimento biocerâmico, possuindo duas porções principais: um núcleo central que confere características de inserção e um revestimento polimérico hidrofílico que expande radialmente até encontrar às paredes dos canais. Tanto a expansão do CPoint quanto a presa do cimento dão-se pela absorção da umidade presente no SCR. Em outros testes, proporcionou uma maior resistência à fratura das raízes obturadas, contudo, demonstrou defeitos significativos nas obturações quando associado ao cimento biocerâmico. Conclui-se que o CPoint representa uma opção às técnicas de obturação dos SCR, porém, é necessária a realização de mais estudos no intuito de confirmar seu desempenho e indicá-lo para uso clínico.Palavras-chave: Endodontia. Materiais Dentários. Obturação do Canal Radicular.

Heme oxygenase-1 activity is involved in the control of Toxoplasma gondii infection in the lung of BALB/c and C57BL/6 and in the small intestine of C57BL/6 mice

Heme oxygenase-1 (HO-1) is an enzyme that catabolizes free heme, which induces an intense inflammatory response. The expression of HO-1 is induced by different stimuli, triggering an anti-inflammatory response during biological stress. It was previously verified that HO-1 is able to induce indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme that is induced by IFN-γ in Toxoplasma gondii infection. To verify the role of HO-1 during in vivo T. gondii infection, BALB/c and C57BL/6 mice were infected with the ME49 strain and treated with zinc protoporphyrin IX (ZnPPIX) or hemin, which inhibit or induce HO-1 activity, respectively. The results show that T. gondii infection induced high levels of HO-1 expression in the lung of BALB/c and C57BL6 mice. The animals treated with ZnPPIX presented higher parasitism in the lungs of both lineages of mice, whereas hemin treatment decreased the parasite replication in this organ and in the small intestine of infected C57BL/6 mice. Furthermore, C57BL/6 mice infected with T. gondii and treated with hemin showed higher levels of IDO expression in the lungs and small intestine than uninfected mice. In conclusion, our data suggest that HO-1 activity is involved in the control of T. gondii in the lungs of both mouse lineages, whereas the hemin, a HO-1 inducer, seems to be involved in the control of parasitism in the small intestine of C57BL/6 mice.

[Comparative study of benign and malignant tumor of the ovary]

This study concerns the evaluation of epidemiologic, clinical and laboratory parameters and the comparison of the multiple parameters between benign and malignant tumors of the ovary to establish significant criteria allowing a Malignant Risk Index to be defined. The incidence of ovarian cancer was higher among post-menopausal women with no use of oral contraceptives. There was no correlation between sterility, infertility or nulliparity and ovarian cancer. The age at menarche, menopause or first term delivery showed no influence on the risk of ovarian cancer. The Authors verified significant differences (p < 0.001) in the levels of serum CA 125 between patients with benign ovarian tumors and patients with ovarian cancer. Those differences showed high sensitivity and specificity. Ultrasonographic criteria were difficult to interpret because of their subjectivity. However, there were significant differences concerning the size of the tumors, the bilaterality, the solid component and ascites; all these criteria were more frequent among malignant masses. It is imperative to define a high confidence degree Malignant Risk Index for ovarian tumors allowing the establishment of screening strategies applicable to risk populations.