Touch DNA recovery from vehicle surfaces using different swabs

Several methods of DNA collection are used in places or objects related to crimes, the most common being the use of swabs. However, it is known that the efficacy of touch DNA recovery can be affected by collection devices and surfaces. The aim of this work was to evaluate the efficiency of three different types of swab in recovering touch DNA collected from different parts of a vehicle. The following swabs were tested: PurFlock^® swab (Puritan, USA), 4N6FLOQSwabs™ (Copan S.p.A., Italy), and cotton swab (Labor Import). The experiments were carried out in the same vehicle, using the gearshift knob, the parking brake lever, and the steering wheel as support for the collection of touch DNA. Swabs showed significant differences in the amount of DNA recovered (Hc = 53.52; p < 0.05) and in the rate of allele amplification (Hc = 24.3; p < 0.05). The results indicated a greater DNA recovery efficiency by PurFlock^® swab, followed by cotton, and then 4N6FLOQSwabs™. However, there was no significant difference among the surfaces analyzed. PurFlock^® swab was more efficient for recovering donor alleles than the others (cotton and 4N6FLOQSwabs™), especially for small DNA amounts. This swab was, therefore, suitable for collections in vehicles involved in crime. Furthermore, this study highlights the need to assess different materials and methods of collection of biological samples, considering collection, extraction, and amplification.

História em Quadrinhos

A pandemia de COVID-19, iniciada em dezembro de 2019 e ainda sem cura, demanda medidas clássicas de saúde pública, especialmente a restrição do contato interpessoal para seu controle. Assim, várias regiões implementaram políticas de distanciamento como: lockdown, fechamento de escolas, de locais de trabalho, do transporte e de eventos públicos. No Brasil, o fechamento de estabelecimentos de ensino provocou ações para manter as atividades acadêmicas e garantir a complementação do calendário escolar. Na graduação em Biomedicina, da Universidade Católica de Petrópolis, o Núcleo Docente Estruturante do curso estabeleceu um conjunto de atividades não presenciais que permitissem aos formandos a obtenção da carga horária de Estágio Obrigatório. Nesse propósito, apresenta-se a experiência vivenciada por duas alunas na busca de contribuir para a manutenção da saúde de pessoas e comunidades por meio de estratégias de divulgação científica, com a elaboração de Histórias em Quadrinhos sobre os meios de controle, pesquisa científica e o problema das fake news relacionado à COVID-19. A produção contribuiu sensivelmente para o desenvolvimento das estudantes e se mostrou importante linguagem para divulgação científica em saúde. Palavras-chave: Ensino Superior; biomedicina; divulgação em saúde; SARS-CoV-2.

Recovery & identification of human Y-STR DNA from immatures of chrysomya albiceps (Diptera: Calliphoridae). Simulation of sexual crime investigation involving victim corpse in state of decay

The number of sexual crimes in Brazil, as in several other countries, is very high. In many of these crimes the women raped are murdered and their bodies are found days later, in an advanced state of decomposition, with intense cadaverous fauna. Forensic Entomology studies insects and other arthropods that can be used in the expert analysis of various types of crimes. Diptera, the order of insects that comprises the two-winged or true flies, represents one of the largest known groups of insects and is the principal source of cadaveric entomofauna. Members of its Calliphoridae family are observed in cadavers in all phases of decomposition. The retrieval and identification of human Y-STR DNA from the gastrointestinal tract of Calliphoridae species Chrysomya albiceps maggots and pupae can provide a good tool for the gathering of evidence in sexual crime investigations involving rape and death, in which the abandoned victim's body is found in a putrefied state. In this study, the animal model used was a female pig, Sus scrofa, which was sacrificed in a forested area with three shots from a 0.40 calibre Taurus pistol, and inoculated with semen to its anal and vaginal regions, simulating rape and homicide. During decomposition, 20-80 maggots were collected every 24 h and preserved in 70 % alcohol, totalling 289 maggots and 157 pupae (446 immatures) over a period of 14 days (336 h) of decomposition. Each maggot was then dissected for removal of the digestive tract, which was placed in extraction buffer. The molecular phase proceeded with extraction, quantification, amplification and capillary electrophoresis of samples, testing 16 STR loci of the Y chromosome. It was possible to establish a partial Y-STR DNA profile, with the amplification of up to eight sites, by considering a combination of the samples taken at hours 144 h, 168 h, 192 h, 216 h, 240 h, 288 h, 312 h and 336 h.

High-Resolution Melting (HRM) of Hypervariable Mitochondrial DNA Regions for Forensic Science

Forensic strategies commonly are proceeding by analysis of short tandem repeats (STRs); however, new additional strategies have been proposed for forensic science. Thus, this article standardized the high-resolution melting (HRM) of DNA for forensic analyzes. For HRM, mitochondrial DNA (mtDNA) from eight individuals were extracted from mucosa swabs by DNAzol reagent, samples were amplified by PCR and submitted to HRM analysis to identify differences in hypervariable (HV) regions I and II. To confirm HRM, all PCR products were DNA sequencing. The data suggest that is possible discriminate DNA from different samples by HRM curves. Also, uncommon dual-dissociation was identified in a single PCR product, increasing HRM analyzes by evaluation of melting peaks. Thus, HRM is accurate and useful to screening small differences in HVI and HVII regions from mtDNA and increase the efficiency of laboratory routines based on forensic genetics.

O gene rbcL como barcode para identificação forense de Cannabis sativa

<em>Cannabis sativa</em> é uma das espécies mais antigas de plantas domesticadas e permanece como uma das culturas mais amplamente difundida e a droga ilícita mais consumida no mundo. Há uma grande difi culdade em identifi car e individualizar as amostras de Cannabis sp, difi cultando a correlação a prováveis locais de plantações ilegais, o que permitiria revelar rotas de tráfi co, relacionar grupos criminosos e distinguir amostras legais daquelas comercializadas como droga, onde o cultivo é permitido. A principal fi nalidade do DNA Barcode é o de proporcionar uma rápida e precisa identifi cação de organismos a partir de uma pequena região padronizada do genoma que ajuda a caracterizar e distinguir espécies e indivíduos não identifi cados para atribuir à espécie. Um dos genes candidatos é o ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase (rbcL), utilizado como um sistema de DNA Barcode e presente no DNA dos cloroplastos das plantas, sendo o responsável pela produção subunidade maior da que converte dióxido de carbono e água em carboidratos.Nosso objetivo é o desenvolvimento de um protocolo efi ciente de extração de DNA e de sequenciamento do gene rbcL para análise forense de amostras apreendidas da Polícia Judiciária. DNA de amostras de Cannabis sativa,caracterizadas no ICCE/DGPTC/PCERJ, foi extraído utilizandoo Mini DNeasy Plant (Qiagen)no IPPGF/DGPTC/PCERJ. O material foi transferido para o LabFor/UFRJe um fragmento de 735 pb do gene rbcL foi amplifi cado através de um par de iniciadores descritos na literatura como universais para plantas.O fragmento foi sequenciado, com o protocolo do BigDye v3.1, usando ABI 3500 (Life Technologies). As comparações das sequências foram realizadas no software Geneious (Biomatters). A nossa sequência consenso de 559 pb foi comparada às seqüências que correspondem às regiões rbcL em <em>Cannabis sativa</em> depositadas no GenBank, e observamos a ocorrência de polimorfi smos (SNPs) entre as amostras dos Estados unidos, Reino Unido e China, sugerindo que se trata de uma assinatura genética para análise forense.

O aprendizado de criminalística: interações entre as modalidades formal, informal e não-formal de educação

<span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><p>O artigo avalia o trânsito do conhecimento criminalístico entre as vertentes do ensino informal, não-formal e</p></span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">formal. Para tanto, foi realizado estudo descritivo transversal com alunos do Curso de Formação Profissional (CFP) de </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">Peritos Criminais da Academia de Polícia Civil Sylvio Terra (ACADEPOL-PCERJ) e com alunos de Ensino Superior e Médio que buscaram mini-cursos na área de Criminalística. A partir da resposta de 202 questionários foi possível determinar claramente um ciclo informal-formal do ensino de Criminalística. Filmes e seriados de Televisão têm </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">incrementado o interesse pela área, oferecendo um conhecimento prévio e levando à busca por cursos e palestras não </span></span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">formais. Os alunos do ensino formal também adquiriram conhecimentos prévios por meio destas mídias. Esse interesse </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">pode ser aproveitado no Ensino Médio como fator de interdisciplinaridade e contextualização de conteúdos de ciências </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">naturais. Já no Ensino Superior, deve propiciar o estabelecimento de cursos e habilitações em Criminalística. Dessa </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">forma, devem-se formar profissionais com interesse pela área e, sobretudo, cidadãos mais conscientes.</span></span>

Ayahuasca: entre o legal e o cultural

<span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><p>A Ayahuasca, chá produzido pela decocção do caule do cipó Jagube (Banisteriopsis caapi) e das folhas da Chacrona (Psychotria viridis), é um alucinógeno ritualístico que alcançou a atualidade através de várias doutrinas religiosas. No Brasil, entre as tradições religiosas que fazem uso da bebida estão o Santo Daime, a Barquinha e a União do Vegetal. A bebida contém a substância N,N-dimetiltriptamina, psicotrópico de uso proscrito pela Portaria SVS/MS 344/1998 e considerado droga pela Lei 11.343/2006. Apesar disto, o uso religioso do chá foi reconhecido</p></span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">pelo CONAD em 2004 (Resolução 4/2004) e ratificado pela Resolução 1/2010. A partir daí, posicionamentos repletos de preconceitos e desprovidos de fundamentação científica têm sido gerados. A fim de contribuir com a discussão, </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">o presente trabalho sistematiza o conhecimento antropológico, farmacológico e legal sobre o chá.</span></span>