Effects from medications on functional biomarkers of aging in three longitudinal studies of aging in Sweden

Antihypertensive, lipid-lowering, and blood glucose-lowering drugs have slowed down the aging process in animal models. In humans, studies are limited, have short follow-up times, and show mixed results. Therefore, this study aimed to estimate the effects of commonly used medications on functional aging, cognitive function, and frailty. We included information on individuals from three Swedish longitudinal population-based studies collected between 1986 and 2014. Our exposures were the 21 most used groups of medications among individuals aged 65 years and older in the Swedish population in 2022. Functional aging index (n = 1191), cognitive function (n = 1094), and frailty index (n = 1361) were the outcomes of interest. To estimate the medication effects, we used a self-controlled analysis, where each individual is his/her own control, thereby adjusting for all time-stable confounders. The analysis was additionally adjusted for time-varying confounders (chronological age, Charlson Comorbidity Index, smoking, body mass index, and the number of drugs). The participants were 65.5-82.8 years at the first in-person assessment. Adrenergics/inhalants (effect size = 0.089) and lipid-modifying agents/plain (effect size = 0.082) were associated with higher values of cognitive function (improvement), and selective calcium channel blockers with mainly vascular effects (effect size = -0.129) were associated with lower values of the functional aging index (improvement). No beneficial effects were found on the frailty index. Adrenergics/inhalants, lipid-modifying agents/plain, and selective calcium channel blockers with mainly vascular effects may benefit functional biomarkers of aging. More research is needed to investigate their clinical value in preventing adverse aging outcomes.

Neoplasia Maligna da Próstata: Tendência da Mortalidade em Petrópolis-RJ, 1980-2012

Introdução: A neoplasia maligna da próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente entre os homens e, em 2012, foram estimados 1,1 milhão de casos novos e 300 mil mortes no mundo. Possíveis fatores de risco para ocorrência desse tipo de câncer são a idade e a história familiar. Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por câncer de próstata em Petrópolis, no período compreendido entre 1980 e 2012. Método: Foi realizado um estudo ecológico de série temporal. Os dados de mortalidade foram coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS/DATASUS ) e os dados de população, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  As taxas de mortalidade foram padronizadas por faixa etária, por método direto. Para avaliar a tendência temporal da mortalidade, foi utilizado o método de regressão de Prais-Winsten no qual as taxas de mortalidade padronizadas log-transformadas foram consideradas como variável dependente (y) e os anos analisados como variável independente (x). Resultados: A taxa média padronizada de mortalidade por câncer de próstata, correspondente ao período de 1980 a 2012, foi de 104,6 por 100 mil homens. A mortalidade, ao longo dos anos estudados, apresentou tendência crescente estatisticamente significativa (p<0,05), aumentando de 55,4, em 1980, para 114,3, em 2012. Conclusão: As tendências das taxas de mortalidade por câncer de próstata no município foram crescentes e significativas, o que remonta à necessidade de formulação de um diagnóstico regional, para elucidar as causas desse comportamento e propor estratégias de ação.